PARÁGRAFO CRÍTICO SOBRE IA

 Ao analisar as referências “A falsa promessa do chatGPT”, “o Dilema das redes sociais” e “Animação cultural” nota-se um padrão claro quanto a existência das inteligências artificiais: elas possuem um grande poder coercitivo por serem tecnologias manipuladoras, não necessariamente por influenciarem positivamente a realidade dos seres humanos. As chamadas “IA’s” estão cada vez mais ocupando espaços que são, historicamente, dominados pela inteligência subjetiva e contextual dos humanos, tendo como exemplo linguistas, o que faz com que a produção de materiais de conhecimento seja totalmente enviesada pela simples (e ao mesmo tempo complexa, do ponto de vista tecnológico) análise e reorganização de dados e padrões, deixando de lado todo o contexto e os poréns que envolvem a construção do pensamento crítico.  

Assim, a falta de crítica e a reprodução irresponsável de mídias, pensamentos e ideias é um dos reflexos de “IA’s” descompromissadas com a ética humana e com o que é considerado moralmente correto, provocando na sociedade um cenário análogo à revolução dos objetos” citada por Flusser, em que as tecnologias são colocadas em primeiro plano, e os humanos tornam-se submissos a elas, passando de seres construtores de ideias complexas e únicas para reprodutores de padrões sociais cada vez mais superficiais e rasos. O chatGPT é um exemplo claro em que a inteligência se mostra uma certa pseudociência, apresentando apenas previsões e descrições sem necessariamente um embasamento coerente, o que pode reverberar situações problemáticas que anulam a construção analítica e meticulosa que um cérebro humano é capaz de realizar.  

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