CRÍTICA ESTRUTUTADA DAS IMAGENS LUZ E SOMBRA
Ao analisar a primeira imagem, nota-se um peso grande nas partes superior e inferior com uma tonalidade bem escura de preto, o que é equilibrado com o objeto branco no canto direito. No entanto, nas outras imagens observa-se uma tonalidade diferente nas sombras, o que permite uma conexão entre elas - por estarem com uma coloração parecida e apresentarem formatos geométricos -, mas destoa do conceito da primeira fotografia. A disposição das imagens no slide cria um peso que puxa o olhar para o lado direito devido a semelhança de cores e proposta entre as imagens. O formato das imagens cria uma dinamicidade interessante que brinca com a movimentação do olhar e traz uma ideia de profundidade, em que a imagem do meio está mais ao fundo e as laterais mais próximas do olhar.
Crítica à composição de Isabelle Queiroz Devilla
Ao analisar a composição, a disposição das imagens e o formato escolhido para cada uma chama a atenção, pois há uma conexão entre as imagens laterais quanto ao formato do objeto, a perspectiva e o jogo de luz e sombra, enquanto a imagem central parece um recorte mais distante desse mesmo objeto, o que sintetiza o conceito abordado na composição. No entanto, a imagem da direita possui uma tonalidade um pouco mais escura, o que cria um peso que atrai o olhar para essa lateral e quebra um pouco a conexão com as demais imagens. Na parte superior da imagem central, as dobraduras do papel estão mais próximas, o que cria uma sombra que destoa do padrão que as demais dobraduras apresenta. O enquadramento das imagens, principalmente as laterais, cria uma atmosfera de mistério, o que faz com que o observador passe mais tempo observando a composição tentando decifrá-la e percorra as imagens diversas vezes em uma trajetória circular.
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